Mau hálito e problemas gástricos

 em aparelho digestivo

O mau hálito ou halitose é o termo dado ao odor desagradável no ar expirado. Tal odor pode ser transitório e ter o cheiro de alguma substância que ingerimos: cebola, café, alho, álcool (hálito etílico) e outros alimentos de cheiro forte.
O mau hálito matinal com odor pútrido (cheiro de podre), é considerado fisiológico e desaparece após alimentação e escovação, no entanto, o mau hálito persistente não é normal e requer atenção, pois pode ser causado por problemas gástricos ou odontológicos que necessitam de tratamento.
Nosso estômago possui esfíncteres, válvulas que se fecham após a passagem dos alimentos, e não permitem a passagem dos odores do interior do órgão para o meio externo. No entanto, quando essa válvula não está funcionando corretamente, o odor estomacal chega até a boca e ocasiona o hálito desagradável. O refluxo gastroesofágico severo e outras doenças do esôfago (megaesôfago, neoplasias, etc.) são alguns dos problemas gástricos que alteram o funcionamento dos esfíncteres estomacais o que, por sua vez, pode desencadear a halitose.
Além de problemas gástricos, outros fatores como cáries, acúmulo de saburra lingual (camada de restos de alimentos e células bucais que se acumulam na língua e, ao entrar em processo de decomposição, causam mau cheiro), respiração bucal, diminuição da saliva e longos períodos de jejum também desencadeiam a halitose e é muito importante descobrir sua causa e tratá-la, dado que tal condição pode causar prejuízos sociais ao paciente.

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